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24 dezembro 2011

Andy Hemingway - Light Painting

Olha o trabalho desse cara que genial:










A série se chama Luz Light Painting Pintura, fotografias tiradas após longa exposição da luz criando formas desenhadas com o skate. Andy é um autodidata, usa luzes vermelhas e azuis do obturador da modulação para criar efeitos da luz no vácuo parecendo várias pinceladas, também utiliza o photoshop para criar e melhorar esses efeitos.



07 dezembro 2010

Quando a natureza se confunde com a arte

Falo que a arte imita a vida, e a vida é arte! Nós somos a própria arte e a natureza é a manifestação do Belo. E o Homem pode contribuir para isso.


Olha só as plantações de tulipas lá na Holanda que coisa mais linda!

À primeira vista parece a obra de uma criança ,equipada com uma caixa de lápis de cor. Ou quem sabe as listras de roxo, amarelo, vermelho, laranja, rosa e verde de uma colcha de retalhos. No entanto, longe de ser o caderno de uma criança ou uma cama de casal, isto é, de fato, o Norte da Holanda, antes do verão europeu, onde mais de 10 mil hectares são dedicados ao cultivo dessas flores delicadas.

A paisagem holandesa, em maio ,é um caleidoscópio de cores vertiginoso, com as tulipas estourando em vida. Os bulbos foram plantados no final de outubro e início de novembro, e estas criações coloridas estão ,agora ,pronts ap ra serem colhidos e vendidos como bouquet de flores em floriculturas e supermercados. Mais de três bilhões de tulipas são plantadas a cada ano na Holanda e dois terços das flores vibrante s são exportados, principalmente para os EUA e Alemanha.

Os maiores campos de tulipas na Holanda, podem ser encontrado nos jardins de tulipas Keukenhof. Viva este espetáculo maravilhoso da natureza, orientada pelas mãos dos homens, nessas fotografias que selecionei para você.
























06 outubro 2009

O fim da Arte (como meio de conhecimento)

Matéria publicada em 01/10/2001 - Edição Número 26

Por Almandrade


Não temos a capacidade de destilar em palavras as experiências visuais que fazem o belo repousar naquilo que é apreendido pelo olhar. Uma obra de arte é tudo que ela contém: forma, textura, cor, linhas, conceitos, relações, etc. É aquilo que se vê, e o que se diz não corresponde exatamente ao que se vê. Não representa nada como imagem de outra coisa. E para ler um trabalho de arte é necessário se partir de um modelo (referências, informações...). Existem códigos a priori (aqueles utilizados pelo artista) e códigos a posteriori (aqueles utilizados pelo espectador).

A virtude da arte é afirmar um conhecimento, propondo instrumentos que seduzem a inteligência. A invenção de uma linguagem é o resultado de um exercício paciente de contemplar outras linguagens. Como todo discurso é resultado de outros discursos. Exige-se um método. A arte é o que está além dos limites de tudo o que se considera cultura; não pode se restringir a um exótico experimento ou aparência da superfície de um trabalho, que fica para trás, como uma coisa vazia, no primeiro confronto com o olhar que pensa.

A arte, entendida, como meio de conhecimento, hoje em dia, vem cedendo lugar a uma experiência ligada ao lazer e a diversão, que envolve outros profissionais como responsáveis pela sua legitimação: o curador, o empresário patrocinador e organizador de eventos, marchands, profissionais de publicidade, administradores culturais e captadores de recursos. Com as leis de incentivo a cultura e a presença marcante da iniciativa privada, paradoxalmente, levou a arte a um limite, o fim da obra, do trabalho ligado a um saber. E o artista, nem artesão e nem intelectual, sem dominar qualquer conhecimento, está cada vez mais sujeito ao poder do outro. As grandes mostras são grandes empreendimentos para atender à indústria do entretenimento, (mais empresarial e menos cultural), que movimentam uma quantidade significativa de recursos e envolve um número assustador de atravessadores.

As contradições modernidade / tradição, contemporâneo / moderno, neste início de século, cede lugar a uma outra contradição: artistas que pertencem ao metier e artistas estranhos ao metier, inventados por empresários da cultura, cujos trabalhos se prestam para ilustrar uma tese ou teoria imaginária de um suposto intelectual da arte e garantir o retorno do que foi investido pelo patrocinador e pelo comerciante de arte. Uma mercadoria fácil de investir, sem risco de perda, basta uma boa campanha publicitária. O artista pode ser substituído por um ou por outro, a obra é o menos importante. Aliás, é o que a indústria do marketing tem feito com as mostras dos grandes mestres como: Rodin, Manet, etc., pouco importa as obras desses artistas e sim o nome e o patrocinador. A publicidade leva consumidores/espectadores como quem leva a um shopping center. A quantidade de público garante o sucesso. O público é como o turista apressado, carente de lazer cultural que visita os centros históricos com o mesmo apetite de quem entra numa lanchonete para uma alimentação rápida.

Na “sociedade do espetáculo”, regida pela ética do mercado, o artista sem curador, sem marchand, sem patrocinador, é simplesmente ignorado pelas instituições culturais, raramente é recebido pelo burocrata que dirige a instituição. Seus projetos são deixados de lado. Também pudera, essas instituições, sem recursos próprios, tem suas programações determinadas pelos patrocinadores. Numa sociedade dominada pelo império do marketing, a realidade e a verdade são mensagens veiculadas pela publicidade que disputa um público cada vez maior e menos exigente. A vida é vivida na especulação da mídia, na pressa da informação. E neste meio, a arte é uma diversão que se realiza em torno de um escândalo convencional, deixando de lado a possibilidade do pensamento.

O fantasma do “novo”, que norteou a modernidade foi deslocado para o artista que está começando, pelo menos novo em idade, o artista/atleta, a caça de novos talentos e de experiências de outros campos sociais. Totens religiosos, a casa do louco, a rebeldia do adolescente... Tudo é arte, sem exigir de quem faz o conhecimento necessário. Todo curador quer revelar um jovem talento, como se a arte dispensasse a experiência. Um “novo”, sinônimo de jovem ou de uma outra coisa que desviada para o meio de arte, funciona como uma coisa “nova”. Um novo sempre igual, a arte é que não interessa. Praticamente trinta anos depois do aparecimento da chamada arte contemporânea no Brasil, recalcada nos anos 70 pelas próprias instituições culturais, um outro contemporâneo surgido nos anos 90 passou a fazer parte cotidiano dos salões, bienais, do mercado de arte, das grandes mostras oficiais e de iniciativa privada. Uma contemporaneidade sintomática.

Estamos vivendo um momento em que qualquer experiência cultural: religiosa, sociológica, psicológica, etc. é incorporada ao campo da arte pelo reconhecimento de um outro profissional que detém algum poder sobre a cultura, (tudo que não se sabe direito o que é, é arte contemporânea). Como tudo de “novo” na arte já foi feito, o inconsciente moderno presente na arte contemporânea implora um “novo” e nesta busca insaciável do “novo”, experiências de outros campos culturais são inseridos no meio de arte como uma novidade. Deixando a arte de ser um saber específico para ser um divertimento ou um acessório cultural. Neste contexto, o regional, o exótico produzido fora dos grandes centros entra na história da arte contemporânea. Nos anos 80, foi o retorno da pintura, o reencontro do artista com a emoção e o prazer de pintar. Um prazer e uma emoção solicitados pelo mercado em reação a um suposto hermetismo das linguagens conceituais que marcaram a década de 70. Acabou fazendo da arte contemporânea, um fazer subjetivo, um acessório psicológico ou sociológico. Troca-se de suporte nos anos 90 com o predomínio da tridimensionalidade: escultura, objeto, instalação, performance, etc., mas a arte não retomou a razão.

Na barbárie da informação e da globalização, estamos assistindo ao descrédito das instituições culturais e da dissolução dos critérios de reconhecimento de um trabalho de arte. Tudo é tão apressado que acaba no dia seguinte, os artistas vão sendo substituídos com o passar da moda, ficam os empresários culturais e sua equipe. Uma corrida exacerbada atrás de uma “novidade”, que não há tempo para se construir uma linguagem. O chamado “novo” é a experimentação descartável que não chega a construir uma linguagem elaborada, mesmo assim, é festejado por uma crítica que tem como critério de julgamento interesses pessoais e institucionais. A arte pode ser qualquer coisa, mas não são todos os fenômenos ditos culturais, principalmente os que são gerados à sombra de uma ausência de conhecimento.

Sobre o autor:

Almandrade é artista plástico, poeta e arquiteto.

no site: Cosmo



08 agosto 2009

Arte X Nosso dia a dia

Há vínculo entre a arte e a nossa vida? Tem como separar o que é arte com o que é vida?
Muitas pessoas fazem isso, porém ao meu ver, isso é impossível. É um erro pensar que o ser humano nasce sem manifestar nenhuma expressão artística, já que as primeiras dos nosso tempos foi a música e a dança.

A criança antes de desenvolver a fala, ela desenha, ou melhor... ela rabisca, e esses rabiscos são suas expressões que quando respeitadas e desenvolvidas, beneficiarão também no desenvolvimento da própria criança.

Por que há civilizações fantásticas, grandiosas, criativas? E outras tão pobres em criatividade e modernidade? Será que a razão não está no fato de desvincularmos a arte com o nosso dia a dia?

A arte é universal e pertence ao ser humano. Todos são livres para criarem, para serem diferentes, para acreditarem no que quiserem e para manifestarem suas expressões, seja como for... já nascemos dançando, acredite se quizer!

E já está comprovado, os melhores profissionais são aqueles que tiveram um bom ensino de arte nas escolas, frequentavam museus, espetáculos, exposições e etc. Então, mais um fator importante: Escolas, vamos levar as aulas de artes mais a sério ok?!

Do blog: A arte e a vida
"É tão difícil definir o que é a arte... Mais difícil ainda é dizer para que serve, que papel desempenha nas nossas vidas. Podemos passar sem ela (mesmo sem sabermos o que é)? A arte está dentro das pessoas em proporções diferentes. Há quem dispense, há quem sinta grande necessidade dela. Todavia, mesmo para estes, é ainda algo passivo: vê-se, ouve-se, sente-se, gosta-se, "consome-se".

Na verdade não se registam muitos casos de obras de arte que tenham causado um impacto profundo ao ponto de induzir alterações de comportamento ou mudanças de rumo na vida em quem as "consome". E, no entanto, esta poderia ser a utilidade da arte - uma causa nobre!

Lembro-me de um caso interessante. Em 1967 um grupo musical (agora diz-se banda) de seu nome Velvet Underground publicou o seu primeiro disco (agora diz-se trabalho). Não eram muito conhecidos e, dizem, venderam na altura 150 discos. Dizem também que cada um dos 150 compradores formou uma banda...

Alguém me confirma (ou desmente) esta história fabulosa
?"

30 junho 2009

A Dança

O que seria da vida sem poesia? Adoro! Um pouco de Neruda pra vocês:

Não te amo como se fosse rosa de sal,
topázio ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo secretamente,
entre a sombra e a alma..

Te amo como a planta que não floresce
e leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascender da terra..

Te amo sem saber como, nem quando,
nem onde, te amo directamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
Se não assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que a tua mão sobre meu peito
é minha tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Pablo Neruda

26 junho 2009

Nada se cria, tudo se copia

Será uma verdade essa afirmação?

Odeio afirmações, quando alguém chegar a você e dar todas as certezas pra sua vida... cuidado! E na questão da criação, é muito complexo falarmos em cópia e em originalidade. Tem projetos que há necessidade de referências, mas acredito que todo artista possui um longo caminho de busca, aprimoramento, conhecimento, estudo... que só ele pode fazer. E nesse caminho, seu estilo é traçado.

Precisamos de referências pra tudo na vida: nossos pais, um professor, um mestre, um ídolo, um livro, um filme e etc, etc, etc. Mas é possível sim criar algo novo e não copiar o que já existe. Acredito nisso, sou idealista, senão... parei com a arte agora!

Só uma pitadinha de um dos meus artistas prediletos: Dalí - seus desenhos são fantásticos.

25 junho 2009

O que é arte?

A arte pode ser definida?
E o design?
Conseguimos definir dança, artes cênicas, performance, artes visuais, música, fotografia... mas a arte não. Conseguimos discutí-la, apreciá-la, expressá-la, sentí-la... isso sim, e não depende apenas de sensibilidade, e sim de educação, costumes e hábitos.
Agora o design já pode ser definido: Projeto - é o que dizem. E o porque disso é pelo fato de se projetar algo funcional, com objetivos e fins. Nada é por acaso, todo projeto de design possui um porque daquela cor estar lá, da forma ser do jeito que é, de uma determinada fonte ser usada e por ai vai.
É errado dizer: design de sombrancelhas, que design lindo! E... não preciso dizer mais nada - porque ai entra a discussão de estética e não do Design em si.