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25 dezembro 2011

Portifólio pronto

Finalmente com um portifólio pronto, agora só falta terminar alguns trabalhos e atualizá-lo.
Mas agora já tenho pronto para minhas inscrições na UNESP e USP - já está mais que na hora de dar meu andamento no mestrado.

Por em quanto nesse endereço:

http://www.wix.com/simonecristinag/portifolio

bjo

24 dezembro 2011

Leila, Simone e Marcos no Fórum de Educação de Ilha Bela

Li agora a matéria e amei!!

Fiquei muito feliz com o convite e com a participação nesse fórum e claro com o feedback. Nós educadores envolvidos de verdade com a educação nunca devemos deixar de acreditar em nós mesmos, nas mudanças e na própria educação.

Infelizmente no Brasil há poucos envolvidos que se dedicam e poucos reconhecimentos. Mas... não é para qualquer um essa profissão maravilhosa que é a do professor.

Gosto do que faço e ano que vem novos projetos virão!!

Vou postar a matéria na íntegra que está nesse link: Segundo dia de Fórum - escrita por Iara Mola


Oito de dezembro. Uma nova manhã se anunciara bela no belo azul do céu da Ilha. No espaço localizado em frente à Praia Grande, faltavam aproximadamente quinze minutos para começar o segundo dia do Fórum Municipal de Educação no arquipélago. Boa parte do público já se encontrava no Centro Educacional e Cultural de Ilhabela, e se podiam ver tantos outros professores chegarem, cada um deles sendo recepcionado logo à entrada com um saboroso café da manhã.
Do lado de dentro do CEC, onde pouco a pouco o público se acomodava, também estavam presentes a Secretária de Educação, Lidia Sarmento de Lima, e os três convidados para a realização do Fórum naquela data, cujas exposições versariam a respeito do tema “Cultura e Movimento”, cada qual a partir da sua área de formação e de atuação profissional.
Assim, a primeira palestrante, que é pedagoga, doutoranda em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), especializada em Musicalização Infantil – tema da sua conferência –, foi a professora Leila Sugahara, cuja apresentação, estimada em trinta minutos, abordou, especificamente, a música e o desenvolvimento integral da criança, tendo em vista o potencial educativo da música, capaz de desenvolver o raciocínio, a criatividade e tantos outros dons e aptidões, sem que a sua aprendizagem esteja necessariamente associada à formação técnica de músicos (essa é somente uma das suas tantas possibilidades).
Na sequência, quem passou à palavra foi a professora de dança Simone Cristina Garcia, pós-graduada em Psicopedagogia pela Faculdade Fortaleza e em Linguagem das Artes pela Universidade de São Paulo (USP), licenciada pela Belas Artes, professora no SENAC nos cursos de Comunicação Digital, Comunicação Visual e Multimídia e professora de Artes na prefeitura de São Paulo. Com o tema “Dança Educativa”, a sua abordagem específica contemplou o desenvolvimento da linguagem corporal, considerando, entre outros aspectos, a importância de que sejam melhor trabalhadas nas crianças as suas consciências corporal e espacial, apontando o movimento e/ou a própria dança como valiosos recursos de que os educadores podem se utilizar na sala de aula a fim de propiciar aos seus alunos conhecimentos diversos, incluindo-se aí aqueles relativos a outras disciplinas, como é o caso, até mesmo, da Matemática.

Já o terceiro e último palestrante, para o qual estavam dedicados os trinta minutos antes do intervalo de quinze minutos, de acordo com a programação, foi um empresário de destaque no que se refere à comercialização de produtos desenvolvidos para a prática do tênis de mesa: Marcos Yamada.  Além de proprietário da Itaim Keiko Promoções e Eventos e da Butterfly of Latin America – representante exclusivo da marca no Brasil e em mais catorze países da América Latina (maior empresa do mundo de materiais de TM) –, Yamada é também, entre outras relevantes atuações, coordenador de eventos da FPTM (Federação Paulista de Tênis de Mesa), comentarista da TV ESPN-BRASIL (desde 1996) e consultor em vários outros clubes de São Paulo, para os quais leva toda a sua experiência como praticante desse esporte (atleta de 1971 a 1984), por meio do qual conquistou grandes vitórias, tornando-se, por exemplo, heptacampeão paulista, bicampeão brasileiro intercolonial e vice-campeão latino-americano.
Desta forma, o foco da sua participação no Fórum estava atrelado à visão da prática esportiva como um recurso por intermédio do qual também é possível formar a criança (“O Tênis de Mesa e a Criança”), alcançando-se uma série de benefícios na sua educação como um todo.
Da esq. p/ a dir.: o editor da Forma Escrita, Daniel Barone, a assessora de comunicação da Forma Escrita, Samara Fernanda, a gestora técnica da Forma Escrita, Vanessa Lima, a palestrante Simone Cristina Garcia, a redatora da Forma Escrita e mediadora do evento neste dia, Iara Mola, o palestrante Marcos Yamada, a palestrante Leila Sugahara e a Secretária de Educação de Ilhabela, Lidia Sarmento de Lima

Dados o cumprimento da Secretária de Educação, a veiculação de um gracioso vídeo – no qual se compartilhava um belo registro daquilo que vem sendo trabalhado com as crianças nas escolas da rede pública de ensino de Ilhabela – e a apresentação da mediadora, Iara Mola, esta chamou os três conferencistas ao palco, já cuidadosamente preparado para a realização do evento no formato em que foi idealizado. Já no palco, Leila Sugahara, sempre com muita simpatia, compartilhou a sua “necessidade” de interagir com a plateia; para tanto, precisava estar um pouco mais perto de todos – e foi o que fez.

Fora do palco e mais perto do público, Sugahara foi logo surpreendendo pela facilidade com que conseguia transmitir conceitos de música que – via de regra – são essencialmente complexos, mas que, ao longo da sua fala, pareciam ser mesmo um conhecimento comum a todos, do qual faltava tão-somente um pouco mais de apropriação. Então, nada de se dizer por aí que não se sabe cantar, ou, então, que não se entende coisa alguma de música! Todo mundo canta e todo mundo entende um pouco de música, que não precisa ser algo complicado para ser belo e fazer bem.

Conquanto as palestras tivessem sido preparadas individualmente pelos convidados para o Fórum, tinha-se a impressão de que as mesmas fossem a sequência lógica uma da outra, tamanha a conexão entre as abordagens, que nada mais revelavam do que a própria sintonia entre os palestrantes, conforme registramos na publicação anterior. Deste modo foi que, com doçura, Simone Cristina Garcia apresentou a construção de um raciocínio a respeito da dança de tal maneira que ninguém que a acompanhou pode, depois disso, continuar a afirmar com convicção que não sabe dançar (ou que, conforme a explanação da conferencista anterior, não sabe cantar), haja vista que, aqui, novamente, a dança não é apresentada no sentido de formar bailarinos. “Para dançar não é necessário que se saibam técnicas; isso vale para quem quer se profissionalizar”, afirmou Simone. E, a exemplo da liberdade tomada pela Leila Sugahara, que desceu do palco para interagir com o público, a professora de dança também foi logo tirando as sandálias, sentindo-se mais à vontade e propondo a todos uma automassagem, a começar pelo rosto.
Embora a sua fala parecesse apresentar um tom a mais de objetividade, Marcos Yamada emocionou a plateia ao longo da sua exposição.  Retomando a catástrofe ocorrida no Japão neste ano (terremoto), o modo como os japoneses foram (e continuam sendo) capazes de superá-la, a sua concepção a respeito de honra e disciplina, assim como o modelo de aprendizagem japonês, Yamada, falou sobre o esporte (e, em especial, sobre a prática do tênis de mesa) com propriedade, como um recurso a partir do qual também podem ser apreendidos (e praticados) outros tantos valores extremamente importantes, como, por exemplo, o respeito.

Na sequência, após o intervalo de quinze minutos, no qual voltou a oferecer-se o café, passou-se ao debate com os palestrantes, a partir de perguntas elaboradas pela mediadora, Iara Mola, e também pelo público.
Tanto na parte da manhã quanto na parte da tarde, quando a programação se repetiu visando a propiciar aos educadores da rede deste período a mesma oportunidade de assistir às apresentações, a participação geral foi bastante significativa.

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre os trabalhos realizados pelos convidados do dia 8, seguem os endereços eletrônicos nos quais tais informações podem ser visualizadas:
Lembramos que, atendendo aos pedidos dos professores, e conforme nos comprometemos a registrar, o nosso espaço está aberto para que outras perguntas e/ou comentários possam ser apresentados, dando-se continuidade ao Fórum Municipal de Educação em Ilhabela num formato on-line.   
Participe!

Andy Hemingway - Light Painting

Olha o trabalho desse cara que genial:










A série se chama Luz Light Painting Pintura, fotografias tiradas após longa exposição da luz criando formas desenhadas com o skate. Andy é um autodidata, usa luzes vermelhas e azuis do obturador da modulação para criar efeitos da luz no vácuo parecendo várias pinceladas, também utiliza o photoshop para criar e melhorar esses efeitos.



Feliz Natal


Que venha 2012!

Na Índia se ensinam as 4 LEIS da espiritualidade:


 A PRIMEIRA diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“... Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação... 


A SEGUNDA lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“... Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas... 


A TERCEIRA diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“. Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem... 


E a QUARTA e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“. Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhuma folha de árvore cai no lugar errado.


Não é necessário dizer mais nada!
Que venha o próximo ano para evoluirmos cada vez mais, enriquecendo nossas vidas e nosso espiríto.
Como sempre digo: nada é por acaso!


Feliz Natal e Feliz 2012 para todos!!



19 dezembro 2011

Que final de ano!!

Para mim tudo o que aconteceu nesse ano foi maravilhoso, um salto espiritual para um amadurecimento e aprendizados eternos! Tenho sede de viver, dar minha cara pra bater, me meter em desafios, fazer tudo o que tenho vontade e parar... só agora em janeiro é claro!!

Novas alunas de dança: lindas, especiais e fofas!! Vamos fazer um grande trabalho em 2012.

Novos amigos e amigas, novos círculos além da internet.

Términos de ciclos mas que iniciam de novas maneiras, mais maduros e especiais.

Adorei fazer parte de alguns projetos: show de despedida da Elis, primeiro fórum de Educação de Ilha Bela. E retomar parcerias, com a Bá Moro - mesmo na correria consegui me apresentar em seu evento.

Rever amigos do ginásio e do colégio como: Juliana Mastropietro, Vanessa Lima, Ju, Paulinha e Cris - tudo de bom!!

Me apresentar novamente ao lado do Fernando Herrmann que com seu piano encanta a todos - você é especial só pela maneira de manifestar a sua arte.

Viver experiências marcantes na escola em que trabalho a Emef Estação Jaraguá, com as crianças e com os alunos do projeto de dança - a prô aprendeu muito mais do que vocês =)

E agora só penso nas metas e projetos do próximo ano, a cada ano que passa elas não ficam apenas no ar,estou conseguindo colocar em prática, alcançá-las ou não mas...

Vivendo, sem medo e ao mesmo tempo deixando a vida me levar!!
Arrasem em 2012!



dia 14/12 no Kabul uma performance burlesca



dia 8/12 no Fórum em Ilha Bela



meus alunos de dança na Emef




01 dezembro 2011

Simples Assim!

Simplesmente assistam a esses filmes! Simples assim... poéticos, sensíveis... artísticos! Adorei por eles serem assim e nos transportarem para histórias comuns porém cheios de poesias. Vale a pena ver! Os dois me surpreenderam, e o Selton Melo está de parabéns, porque o filme está belíssimo, a fotografia fantástica e o enredo também.


29 novembro 2011

Próximos trabalhos

Como educadora irei participar do Fórum de Educação de Ilha Bela, falando sobre a Dança na Escola - super prazer de fazer isso!! Será no dia 8/12, em duas sessões.


Como bailarina pintaram dois trabalhos maravilhosos:

Participação no grupo da Elis Pinheiro em seu show de despedida do Brasil. Serão duas sessões: 17h e 20, no valor de 35,00 no Café Paon em Moema.





E numa Festa Pin Up, promovida pela Bá Moro, onde farei duas performances bem especiais e diferentes de qualquer dança que fiz até hoje. Dia 14 às 21h.


Conto com vocês lá!!
bjão

16 novembro 2011

Resposta de uma professora de Curitiba à VEJA.

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberde Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.

Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que  pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. 
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina. 
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. 
Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores? 
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. 
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso. 
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. 
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”,  elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração; 

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. 

Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que  esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. 
Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares. 

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. 
E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos. 
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. 
Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também,urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!! 

Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. 
Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas. 

Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata.
Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais". Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.

Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!

Quem é o palhaço?


... e pensar que eu ria da cara dele!!

O grande parlamentar brasileiro TIRIRICA foi diplomado em 17.12.2010..
Salário: R$ 26.700,00
Ajuda Custo: R$ 35.053,00
Auxilio Moradia: R$ 3.000,00
Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00
Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E
INTERNACIONAL  (livre escolha de medicos e clinicas).
 
Telefone Celular: R$ ILIMITADO.
Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00)
Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre
 
Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano.
Mensalão: A COMBINAR!!!
Custo médio mensal: R$ 250.000,00
Aposentadoria : total depois de 8 (oito) anos e compagamento integral.
Fonte de custeio: NOSSO BOLSO!!!
Dá para chamar ele de palhaço?
Pense bem, quem é o palhaço!!
Nem é preciso dizer...
  


 BOPE: R$ 2.260,00 Para arriscar a vida;
Bombeiros: R$ 960,00 Para salvar vidas;
Professores: R$ 728,00 para preparar para a vida;
Médicos: R$ 1.260,00 para manter a vida;
E um deputado federal? Ganha R$ 26.700,00 para ferrar a vida do Brasileiro!

12 novembro 2011

Nova programação da Educativo Bienal 2011


Em nome dos artistas: comemoração dos 60 anos de Bienal!



PROGRAMAÇÃO DA SEMANA | de 15 a 20 de novembro
 
Todos os dias o Educativo da Bienal oferece uma programação variada e gratuita. Confira abaixo as ações desta semana e participe!
 
No portal da exposição é possível saber mais sobre os artistas e obras da exposição, além de fazer download gratuito do material educativo e do audioguia.
 
Exposição Em Nome dos Artistas
Local: Pavilhão da Bienal - Parque do Ibirapuera, portão 3
           Acesso pela entrada do Educativo
Informações: (11) 5576-7611 (ramal 7688)
                      educativo@bienal.org.br
                      www.emnomedosartistas.org.br
                      www.bienal.org.br
 
Confira no site!!



VISITAS +60!
 
Às terças-feiras, o Educativo da Bienal oferece os horários das 11h às 13h e das 13h30 às 15h30 para os grupos de pessoas com mais de 60 anos. São visitas orientadas especialmente para esse público. As visitas podem ou não ser seguidas por ateliês.

Para participar, entre em contato com a empresa de logística cultural Diverte Cultural e agende sua visita através do telefone (11) 3883-9090.
 
Esta semana:
15 de novembro | terça-feira


SEMPRE CONTEMPORÂNEOS: MOSTRA DE CINEMA PARA CRIANÇAS E FAMÍLIAS!
 
Com curadoria de Patrícia Durães, a mostra de cinema Sempre Contemporâneos apresenta um recorte de três programas para crianças e famílias. Com duração de aproximadamente 60 minutos,  as sessões Cinema sem palavrase Cômicos e animações reúnem clássicos norte-americanos produzidos no início do Século XX. A terceira seleção, Brincando com McLaren, homenageia o animador canadense com cinco de seus trabalhos. A programação revela filmes antigos que já nasceram contemporâneos.
 
Os filmes são exibidos aos sábados das 10h às 13h e nas quartas e sextas-feiras entre 14h e 16h, no Espaço de Diálogos, 1º Andar do Pavilhão da Bienal.Para participar, inscreva-se com 15 minutos de antecedência na entrada do Educativo.
 
Esta semana:
16 de novembro | quarta-feira
18 de novembro | sexta-feira
Programa III – Brincando com McLaren (42’24)
Cânone, de Norman McLaren
Esferas, de Norman McLaren
Era uma vez... uma Cadeira, de Norman McLaren
Sincronia, de Norman McLaren
Capricho de Natal, de Norman McLaren
 
19 de novembro | sábado
Programa I - Cinema sem palavras (67’22)
Casa Mal Assombrada, de Buster Keaton
Número, Por Favor?, de Harold Loyd 
Dia de Pagamento, de Charles Chaplin


DIÁLOGOS INTERMITENTES!
 
Todas as quintas-feiras, das 18h às 20h, o Espaço de Diálogos recebe o público para conversas sobre arte contemporânea com artistas, curadores e pesquisadores. Diálogos Intermitentes é uma série de conversas que propõem aos visitantes da mostra um intervalo reflexivo a partir de assuntos relacionados à exposição Em Nome dos Artistas.
 
Esta semana:
17 de novembro | quinta-feira
palestrante:Dora Corrêa
tema: Como você vê o que você vê? Como tornar visível?
 
 
Se não conseguir clicar, copie o endereço abaixo e cole em seu navegador:
 
 
 
CICLO CREMASTER!
 
Os cinco vídeos que fazem parte da obra “The Cremaster Cycle”, de Matthew Barney serão exibidos todos os sábados a partir de 5 de novembro até 3 de dezembro, no Auditório do Porão das Artes, no Pavilhão da Bienal, sempre às 15h. Após a projeção dos vídeos na íntegra, palestrantes do Educativo da Bienal farão uma conversa sobre as obras. Para participar, inscreva-se a partir das 14h30na entrada do Educativo.
 
Esta semana:
19 de novembro | sábado
vídeo: Cremaster 3, de Matthew Barney (181' 59'')
palestrantes: Guilherme Teixeira e Igor Vidor
local: Porão das Artes
 
 
 
EXPERIÊNCIAS + EXPERIÊNCIAS!
 
Todos os sábados, entre 15h e 17h, nos meses de outubro e novembro, o Educativo da Bienal dará continuidade ao projeto Experiências + Experiências, inserindo-o dentro da programação da exposição Em Nome dos Artistas – Arte contemporânea norte-americana na Coleção Astrup Fearnley. Professores convidados apresentarão suas pesquisas sobre os artistas participantes da mostra acompanhados dos educadores da Bienal. O encontro acontece no Espaço de Diálogos, localizado no 1º andar do Pavilhão da Bienal e posteriormente na sala do artista.
 
Esta semana:
19 de novembro | sábado
professora convidada: Profa. Tatiana Fecchio
artista tratado: Louise Lawler
 
 
Se não conseguir clicar, copie o endereço abaixo e cole em seu navegador:
 
 
 
PERFORMANCES E APRESENTAÇÕES!
 
Domingo é dia de programação especial para crianças e famílias na exposição Em Nome dos Artistas. Narração de histórias, apresentações musicais e brincadeiras, tudo isso acontece no Espaço de Diálogos, 1º Andar do Pavilhão da Bienal, das 15h às 17h. Para participar, inscreva-se com 15 minutos de antecedência na entrada do Educativo.
 
Esta semana:
20 de novembro | domingo
Narração de histórias com Elaine Fontana

Sobre nossos convidados:
 
Dora Silveira Corrêa, graduada em Comunicação Visual com especialização em Gestão de Processos Culturais (ECA-USP), coordena as atividades da 1+1 Assessoria Cultural, empresa especializada na organização e realização de exposições de arte e projetos culturais no Brasil e no exterior. Entre seus projetos estão a coordenação da exposição “Alguns aspectos do desenho contemporâneo” (SESC Pinheiros, São Paulo, 2008), “Yoko Ono, uma retrospectiva” (Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, 2007), “Tropicália - A Revolution in Brazilian Culture” (Museum of Contemporary Art, Chicago, Estados Unidos, 2004/2007), dentre outros. Dora também é Coordenadora de Produção da Fundação Bienal de São Paulo.
 
Elaine Fontana, formada em bacharelado e licenciatura em artes visuais e especialista em educação e curadoria pelo MAC/USP. Desenvolve projetos criativos e de supervisão da área educativa do Museu Lasar Segall e atua como coordenadora da formação de educadores da Bienal de São Paulo.
 
Igor Vidor é graduado em Arte Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Em suas propostas vem discutindo formas de convívio, baseado em situações de hospitalidade, questionando e diluindo limites e fronteiras entre arte e vida. Utiliza estratégias que promovem situações de trocas e como estas propõem repensarmos o cenário político que as artes se apresentam diante do contexto contemporâneo. Muitas vezes o vídeo e a fotografia viram objetos para essas experimentações. Entre suas principais exposições estão a inauguração do Programa de residências do espaço Ateliê Aberto, em Campinas; a Arte Pará 2010, com a residência itinerante "Mais um dia em Belém”; a 42º SAC Piracicaba (2010), com o projeto "Surf Residence Programme", que recebeu o 1º prêmio; o Centro Abierto: intervenciones de sitio específico en centro histórico de Lima, Peru, com o projeto "Cancha San Martín" 2009 e o Programa Lado B, série de fotografias "Janelas"2009, que recebeu o 3º prêmio.
 
Guilherme Teixeira vive e trabalha em São Paulo. Em 1999 forma-se em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado e em 2010 conclui o mestrado em artes visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Desde 1998 atua como educador em diversas instituições culturais. Entre 2007 e 2010 dirigiu a Divisão de Ação Cultural e Educativa do Centro Cultural São Paulo. Como artista apresentou seu trabalho em diversas exposições, coletivas e individuais, desde 2002.
 
Tatiana Fecchio é doutora em Artes pela Unicamp com estágio sanduíche PDEE na Wellcome Trust Centre for the History of Medicine, na UCL Londres. Mestre em Artes, Bacharelado e Licenciatura em Educação Artística pela Unicamp. Especialista em Arteterapia também pela Unicamp e especialista em Artes e Novas Tecnologias na Universidade de Brasília. Membro dos grupos de Pesquisa: Transferência Cultural entre Europa e América Latina (IA/ Unicamp) e Desenvolvimento, Linguagem e Práticas Educativas (FCM/ Unicamp).
 
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Site da exposição Em Nome dos Artistas: www.emnomedosartistas.org.br
Download do Audioguia - Informações em áudio sobre artistas e obras da exposição (link direto):
Portal da Bienal: www.bienal.org.br

Mentira


Mentira
Luciana Mello

Ah,
Vá dizer que não sente mais nada?
Que os tormentos são águas passadas?
Que está pronta pra um novo amor?

Ah,
Vá dizer que não chora escondido?
Que seu peito não arde doído
Ao lembrar de tudo que passou?

Até quando
Vai poder segurar o escorrer desta lágrima?
Vai querer evitar a erosão desta mágoa?
Que aperta teu peito e não quer mais largar

Ah! Até quando
Vai forçar o sorriso que já não combina
Com a tristeza da alma, com a dor que azucrina?
Até quando sorrir quando se quer chorar?

Pois sei que é...
É mentira
A boca sorri, mas a alma suspira
Saudade de amor não se deixa enganar