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29 março 2011

"Marcados para" - uma exposição fotográfica


No holocausto, os judeus foram identificados com uma estrela amarela no peito, o mondedovid, no qual estavam "marcados para morrer". Um registro da raça, da humilhação, do medo e da morte. Claudia Andujar, viveu essa experiência quando morava na Transilvânia, Hungria com seus pais. E em 1944, sofreu a perda do pai e seus familiares, assim como amigos, conhecidos e da própria vida.

Já em 1980, vivendo no Brasil e já engajada na questão indígena, Claudia, participa de expedições de socorro na área da saúde, e registra os Yanomamis em forma de prontuários, tirando um retrato de todos. Na época não havia uma pretensão de transformar essas fotografias em obras de arte e muito menos expô-las, porém, a preocupação estética sempre esteve presente, já que realizava trabalhos como fotógrafa.

Diferente dos judeus, os Yanomamis foram "marcados para viver", na tentativa de salvá-los das doenças vindas com o contato dos "homens brancos", através dos garimpos, mineração e da construção da estrada Perimetral Norte.

É um sentimento ambíguo, o de transformar simples registros dos Yanomami na condição de "gente" em obra que questiona o método de rotular seres para fins diversos. O trabalho de ordenar e identificar uma população sob o risco de extinção, é o conceito dessa obra. E não há como ligar as fotografias com o que aconteceu com os judeus no holocausto com as suas identificações através das estrelas amarelas.


A exposição Marcados Para, da fotógrafa Claudia Andujar foi apresentada pela primeira vez na Bienal de São Paulo 2006, agora o Centro da Cultura Judaica recebe as 87 imagens dos índios Yanomami feitas no começo dos anos 80. Desta vez, também estarão à disposição livros sobre Claudia, as fichas cadastrais feitas por ela da tribo, três ampliações da série e 20 contatos (ampliações dos negativos). A curadoria é de Eduardo Brandão.

Claudia Andujar nasceu na Suíça, mas mudou para São Paulo no final da década de 50 e naturalizou-se brasileira. É referencia na defesa dos índios, chegou a morar em tribos na Amazônia, e está entre os fundadores da comissão que lutou pela criação do Parque Yanomami.


Serviço Marcados Para 15 de março a 12 de junho

Entrada gratuita (Os ingressos devem ser retirados com uma hora de antecedência e estão sujeitos à lotação do espaço)

Centro da Cultura Judaica: Rua Oscar Freire, 2.500 / (11) 3065-4333

23 março 2011

EMEF Estação Jaraguá

A ilustração Infantil

Lendo e pesquisando alguns textos para minha monografia "Uso das ilustrações infantis como ferramenta psicopedagógica", achei um texto bem interessante no site da AEILIJ.org, que divido com vocês nesse post, só para verem como a Arte e o desenho faz parte da nossa vida e muitos não percebem isso.


ilustração de Natália Queiroz



SÓ PARA ILUSTRAR
Maurício Veneza (1)

Certo dia entrei numa agência bancária para abrir uma conta. Um dos gerentes
de atendimento veio fazer a minha ficha. Quando chegou ao item Profissão e eu respondi “ilustrador”, o rosto do rapaz se abriu num sorriso. Confesso que aquilo me deixou lisonjeado. Afinal, o mais comum é que as pessoas perguntem “o quê?” Ou peçam para repetir. Ali estava alguém que sabia do que eu estava falando.

Mas meu entusiasmo durou pouco. A pergunta seguinte do jovem gerente foi
uma ducha gelada na minha auto-estima:

- Quanto o senhor cobra pra lustrar uns móveis pra mim? Pois é. Lá se ia o meu suposto prestígio profissional para o ralo.

- É “ilustrador”. Tem um “I” na frente. – expliquei

- Ah, não. O senhor falou “lustrador”.

Teimoso, o rapaz. Era como se ele tivesse se apresentado como “gerente de banco” e eu entendesse “tenente de branco”. E insistisse que ele é quem teria errado na apresentação. Coisas da arrogância humana.

Tive vontade de dar algumas informações a ele, fazer alguns comentários. Só para esclarecer. Ou devo dizer “Só para ilustrar?”

Eu poderia dizer que, quando ele era pequeno, todas, ou quase todas, as caixas de brinquedo que ele tinha eram desenhadas por ilustradores. Aliás, continuam sendo. A boneca com que a filha dele brinca tem uma aparência que foi dada por algum ilustrador. E os bichinhos fofinhos que decoram o quarto dela também. Sem falar nos personagens de desenhos animados, que viram figurinhas, cards, mochilas e lençóis. Todos criados por ilustradores.

Aquela estampa na camiseta que ele usa quando vai pescar com os amigos foi criada por quem? Por algum ilustrador. Assim como as figuras do baralho que ele usa pra jogar um poquerzinho com a turma. E o estampado do vestido da sua mulher? Quando ele abre o jornal de manhã vê logo uma charge, feita por outro ilustrador. Do mesmo modo, a abertura da matéria do segundo caderno tem lá sua ilustração. Depois ele dá uma olhadinha nas tiras de quadrinhos. Desenhadas por quem? Uma passada rápida pelo horóscopo, em que ele não acredita, mas por via das dúvidas… Vai direto ao seu signo, guiado pelas ilustrações.

Talvez eu devesse recordar que o apartamento em que ele mora foi comprado antes de ser construído, ou seja, antes que existisse. Mas ele sabia como ia ficar, porque no folheto imobiliário havia uma bela perspectiva ilustrada. E o carro que ele dirige foi desenhado por projetistas que tiveram, entre outras tarefas, que estabelecer a aparência do veículo, através de uma ilustração.

Para abastecer o carro, ele vai a um posto que tem por símbolo um tigre, criado por um ilustrador. Por falar em veículos, eu poderia informá-lo de que o nome “jeep” foi uma homenagem a um personagem de história em quadrinhos, coadjuvante do Popeye. Mais ilustração.

Na lanchonete em que ele faz uma refeição rápida, o símbolo é um palhaço. Ilustrado, é claro. E aquela enxurrada de coelhinhos quando chega a Páscoa? Papai Noel, o bom velhinho, foi criado por um ilustrador. Alguém ainda se lembra de São Nicolau?

Eu poderia lembrar que quando ele pega na locadora o “Tudo sobre minha mãe”, do Almodóvar, a ilustração não está só no cartaz do filme. Está presente também na cenografia, nos figurinos e principalmente no storyboard que orienta as tomadas de cena. Nos Estados Unidos, com a escassez de roteiros originais para cinema, uma das fontes a que se tem recorrido são as histórias em quadrinhos, com seus personagens visualmente desenvolvidos por vários ilustradores.

As embalagens no supermercado, o desenho na xícara de porcelana ou no bordado antigo, o manual do cortador de grama, o livro de anatomia em que o médico dele estudou, o livro infantil em que sua filha aprendeu a ler ou o didático que ela agora usa na escola, as pessoas que falam “My name is Mary” na apostila do curso de inglês que ele faz à noite, o folheto da campanha contra o dengue (o artigo é masculino mesmo, revisor) que ele recebeu na rua, o selo que ele cola na carta, as imagens nas notas de dinheiro, a tatuagem da sua irmã mais nova em local não muito visto… Eu poderia falar um bocado da presença da ilustração em nossas vidas, desde que alguém resolveu narrar com desenhos uma caçada de bisão na parede de uma caverna.

Mas achei melhor não dizer nada. Ele não parecia nem um pouco interessado. Acho que o que mais queria, mais até do que abrir a minha conta, era resolver o problema dos seus móveis (projetados por algum desenhista). Não tinha, ao contrário do leitor que me acompanhou até aqui, o menor interesse em se tornar uma pessoa um pouco mais ilustrada.


(1) - Escritor, Ilustrador e Vice-Presidente da AEI-LIJ.
(2) - O artigo acima foi publicado originalmente no Tibanews


22 março 2011

Música Árabe

Continuando a falar sobre a cultura e arte árabe, o foco agora é a música. Poucas pessoas conhecem as músicas orientais e seus artistas.

A música é extremamente rica e um post será pouco para colocar os detalhes que há em suas composições. Há diversos ritmos, diferentes dos nossos em 4/4, 3/4, 8/8, 10/10: Said, Malfuf, Baladi, Maksoud e etc. Sem contar nos instrumentos que serão um post a parte. Eles também acrescentaram nossos ritmos em sua música como: Valsa, Bolero e Salsa.

Recebi o link desse vídeo abaixo, e é o máximo porque tem a participação do Hossam Ramzy numa apresentação de Jimmy Page cantando Kashmir. Rock com derbake!! uma fusão perfeita.

Hossam é um dos mais importantes compositores e derbakistas árabes. Derbake = instrumento de percussão árabe, para os leigos é o momento em que a bailarina de dança do ventre treme tudo.

Como vocês Hossam Ramzy e Jimmy Page em Kashmir.



E uma música clássica Aziza por Hossam Ramzy:

Conversas com Arte Educador


No Centro Universitário Maria Antonia nesse sábado, 26/03.
Mais informações: USP.BR/mariantonia

18 março 2011

A arte islâmica


Fui na exposição no Centro Cultural Banco do Brasil que está linda, conhecer mais a arte islâmica. De um modo geral a arte e a cultural oriental me fascina, por sua história, riqueza, sabedoria e beleza.

Deixemos de lado os preconceitos que nós ocidentais nutrimos contra esses povos, porque quando o estudamos vimos como é rica sua literatura, arquitetura, escultura, design e etc.


par de brincos em forma de pássaros, ouro


Partindo do princípio que não pode ser criado nada figurativo, faz o homem ser obrigado a criar novas formas a partir do que se conhece. Além dos motivos geométricos, e os arabescos, eles usam existem numerosas representações de figuras animais e humanas na arte islâmica, que surgem sobretudo em contextos não religiosos.

cerâmica islâmica

Os motivos e temas são:

  • Alcorão: é proibido a adoração de imagens e a idolatria, o aniconismo.
  • Motivos arabescos, geométricos, da natureza e animais
  • Motivos abstratos
  • Uso da caligrafia e suas diversas formas - textos religiosos do Alcorão são usados.

A partir do século IX considera-se que o acto de representar um animal ou um ser humano é o assumir por parte do artista do papel de criador que se acredita que deva estar reservado unicamente a Deus.

São numerosos e variados os motivos decorativos nesta forma de arte, desde os motivos geométricos aos arabescos. A caligrafia no islão é considerada uma actividade nobre e sagrada, tendo em vista que as suratas do Alcorão são consideradas palavras divinas. As representações de humanos e de animais são excluídas de obras religiosas. A caligrafia como arte está também presente em obras do domínio do profano.


Surata
Arquitetura:

Não temos como falar de arte islâmica sem falar nos seus prédios suntuosos, nos seus mosteiros, templos e palácios.
O Taj Mahal, que apresentei no post que falava sobre a arte indiana, também pode ser considerado um exemplo de arte islâmica.
Não sei se já viram o clássico da Disney, Alladin (1992), e notaram que o palácio de Agrabah é um palácio definitivamente islâmico.
A forma tinha uma importância suprema nos prédios muçulmanos, já que existia um geômetra, que era quem realmente projetava os prédios, enquanto o arquiteto era responsável pela execução do projeto.


Abaixo, a Cúpula da Rocha (localizada em Jerusalém), a Mesquita Sagrada(localizada em Medina, Arábia Saudita), o Taj Mahal (localizado em Agra, na Índia), e também o palácio de Agrabah.











A inovação das iluminárias, ousadia e beleza no interior da mesquita no Cairo

Também, dentro da arquitetura islâmica, encontramos os minaretes, que são torres de grande altura, que fazem parte dos mosteiros muçulmanos, encontrados do lado de fora das mesquitas. Tinha um motivo religioso, já que servia "(...)para que a voz do almuadem ou muezim pudesse chegar até todos os fiéis, convidando-os à oração. " (fonte: historiadaarte.com.br)

A arte da tapeçaria

A quem não sabe, os muçulmanos, durante muito tempo, foram um povo nômade. E por isso mesmo que não havia uma preocupação muito grande com a arte.
Assim como em tudo, a arte começa com utilidades do cotidiano, e o tapete era uma delas.
Era usado para decorar as tendas nas quais viviam os muçulmanos, e como o seu sentido usual (no chão) nas mesquitas, já que os fiéis não podem encostar os pés no chão enquanto rezam.
Só que com o seu sedentarismo, os tapetes foram adquirindo um caráter mais sofisticado, passando a decorar prédios da elite, como palácios e castelos. Chegaram até mesmo a ter a sua influência em Palermo, na Itália.

Abaixo, um exemplo de tapete de Tabriz (origem persa, os quais eram considerados os mais valiosos), e um exemplo de tapete de Isfahan (também de origem persa).




Pintura

Na pintura islâmica, a principal problemática gira em torno da simbologia, em torno da representação figurativa.

Os árabes-muçulmanos não tinham uma cultura que se relacionasse a pintura religiosa, por isso mesmo incorporaram aspectos pictóricos dos povos que foram conquistando. E mesmo nas obras figurativas, o rosto dos profetas jamais são retratados por uma questão herética. O fato de a realidade ser algo reservada somente a Alá, e fora que os islâmicos eram contra a adoração a qualquer tipo de imagem (parecido com o que acontece nos primórdios do Cristianismo).
A pintura era predominantemente geométrico-abstrata, de caráter decorativo.

Abaixo, "o profeta orando na Kaaba" (gravura otomana do século XVI), "Descrição de um olho" (manuscrito), e "Ascensão de Maomé" (manuscrito persa).




Fontes:
CCBB

São Paulo Cia de Dança no Sesc Pinheiros


Nova temporada.

17 março 2011

Helvética - a fonte mais popular do mundo


É a fonte mais usada por todos no mundo e agora com o documentário exclusivo de Gary Hustwit, com Helvética, apresentará entrevistas com designers e artistas com seus insights utilizando a fonte para o desenvolvimento de seus trabalhos e como foi a aceitação universal dessa fonte: uso nos e-mail como em marcas coporativas.

Mais informações em: Helvetica Film

I Live to Dance: As 7 coisas sobre mim

I Live to Dance: As 7 coisas sobre mim: "Vamos continuar com a brincadeira... agora falarei algumas coisinhas sobre mim, falo algumas porque sou uma caixa de surpresas apesar de apa..."

11 março 2011

I Live to Dance: Se ela dança eu danço

I Live to Dance: Se ela dança eu danço: "Que programinha... já estava pensando em como escrever sobre ele e nesse exato momento lendo o blog da Lady Burly, me deparo com um texto p..."

Um sonho impossível? Brasil sem corrupção?

Repassando uma informação que recebi:


12 de Março de 2011 - Um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política !

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] d

o Brasil falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas,
14.o e 15.o salários etc.) dos poderes da República;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode. Redução no mandato de Senador para 4 anos (igual aos outros mandatos);

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de
reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos n
ão são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais...;

7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades;

8. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

9. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

1
0. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

1
1. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

1
2. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;

1
3. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES....;

1
4. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal administrativo... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

1
5. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

1
6. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

1
7. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes, cpmf, precatórios;

1
8. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;

19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

2
0. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrim
ônio antes e depois.

30. Pôr os Bancos paga
ndo impostos. 31. Pôr os Bancos atendendo a população em horário comercial (08:00hs às 18:00hs), o que com certeza os obrigará a contratar mais gente, criando mais empregos e atendendo melhor aos clientes.

31. TODOS OS QUE ALMEJAM O SERVIÇO PÚBLICO, SEJAM SUBMETIDOS A EXAMES PSICOLÓGICOS E PSICOTÉCNICOS ,FEITOS POR UMA JUNTA SUPERIOR DE SAÚDE.
POLÍTICOS PARA GOVERNAR UMA NAÇÃO COM 200 MILHÕES DE HABITANTES DEVEM
FAZER O MESMO QUE É FEITO COM COMANDANTES DE LINHAS AÉREAS(EXAMES MÉDICOS DE 6 EM 6 MESES)

09 março 2011

I Live to Dance: Outra visão sobre o carnaval

I Live to Dance: Outra visão sobre o carnaval: "Vale a pena ver esse vídeo. Eu sou apaixonada por carnaval porém nessa última década fiquei decepcionada com algumas atitudes entre elas: o ..."

Aulas de graça no CEU Perus

Aulas de dança, teatro e artes visuais no CEU Perus, e toda terça há um espetáculo gratuito.
Mais informações: 3915-8745 / 39158753

04 março 2011

I Live to Dance: A originalidade e o Luxo estão de volta no Carnava...

I Live to Dance: A originalidade e o Luxo estão de volta no Carnava...: "Há 50 anos, Denise Zelaquetti, com Isabel, a Rainha de Portugal, criada por Marcilio Campos,ganhava o concurso de fantasias do Baile Municip..."

Enchentes em SP desde 1956

Para quem pensa que nossos problemas com as enchentes são novos, vale a pena dar uma olhadinha nessas imagens.

Desde 1956 sofremos com elas, ou seja, nossos avós possuem muitas histórias para nos contar - uma vergonha! Porque crescemos, modernizamos e os problemas continuam super atuais!

Não é à toa que temos nossos times de várzea e o apelido carinhoso de "A terra da Garoa".


Marginal Tietê em 1960


Túnel do Anhangabaú em 1963, ou a "Banheira de Adhemar Dutra"


Av. 9 de julho, 1963


Vale do Anhangabaú, 1967


Rua Teixeira Leite, 1956


Av. Cruzeiro do Sul, 1957



Av. Cruzeiro do Sul, 1957

03 março 2011

Marcados para morrer - fotografias de Claudia Andujar




Curadoria: Eduardo Brandão

“Aos treze anos tive o primeiro encontro com os “marcados para morrer”. Foi na Transilvânia, Hungria, no fim da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes paternos, meus amigos de escola, todos com a estrela de David (...).” (Claudia Andujar: os Marcados, Claudia Andujar, São Paulo, Cosac Naify, 2009).
Claudia Andujar começa assim o percurso intelectual que a levou, anos mais tarde, “a transformar o simples registro dos Yanomami na condição de “gente” – marcada para viver – em obra que questiona o método de rotular seres para fins diversos” (ibid).
A exposição Marcados para traz este questionamento dentro do Centro da Cultura Judaica apresentando esse registro dos Yanomami feito no inicio dos anos 80 e a transformação do mesmo, nos anos seguintes, em um trabalho que Claudia Andujar qualifica de “conceitual” e que continua se desenvolvendo até hoje.
Convidamos Eduardo Brandão, curador que acompanhou grande parte do desenvolvimento deste trabalho, para apresentar essa série e todos os seus desdobramentos (fotos, contatos, cadernos) criando um vínculo inesperado, através do olhar da fotógrafa, entre suas lembranças de infância, com judeus marcados para morrer, e seu ativismo em relação aos Yanomami, marcados para viver. Obs: Confira os roteiros de visita para grupo na seção “Para educadores”.

Data: De 15/03 a 12/06
Horário: 3ª a sábado, das 12h00 as 20h00, domingo das 11h00 as 19h00
Idade: Livre
Local: 1˚ andar

Informações no Centro da Cultura Judaica