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23 fevereiro 2012

Os descendentes

Em um carnaval bem tranquilo, longe de todo agito, me reconectando com o meu próprio ser... amando, vivendo e ousando... eis um dia que fomos no cinema e assistimos nada mais, nada menos que Os Descendentes.



Mais um filme da lista do Oscar, não escolhi apenas por isso, mas para ver o papel de George Clooney, só de assistir o trailer me deu vontade de assistir: por ser diferente de todos que ele já fez.

E claro, porque também adoro filmes simples, instigantes, emocionantes, com um roteiro bem profundo, daqueles que nos faz pensar por dias sobre a história. Sem contar o cenário, as atuações dos outros atores, a trilha sonora e fotografia.

Um filme profundo mas leve, um drama com humor, bem do jeitinho que é a nossa vida, sabe?

Se você gosta de filmes desse jeito assim como eu, deve ver Os Descendentes, porque vale muito a pena.

Vamos ver o trailer?




13 fevereiro 2012

Escala Humana em Elipse

Uma nova exposição fotográfica, por Denise Adams e Fernando Pião, fotógrafos do Educativo Bienal.


A mostra será realizada no Espaço Cultural Porto Seguro, entre 18 de fevereiro e 15 de abril, de terça a sexta, entre 10h e 19h, e nos sábados e domingos, das 10h às 17h.

O Espaço Cultural Porto Seguro fica na Avenida Rio Branco, 1489, Campos Elíseos, São Paulo.


12 fevereiro 2012

Inspirador

E falando em fotografia...

Na Pinacoteca de Sp está com várias exposições show e uma delas, que inclusive quero levar meus alunos é:

Percursos e Afetos – Fotografias, 1928/2011 de 08.out a 11.mar 2012


A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, apresenta a exposição Percursos e Afetos – Fotografias, 1928/2011 – Coleção Rubens Fernandes Junior, com cerca de 80 imagens (cor e PB). Realizadas por importantes fotógrafos como German Lorca, Gaspar Gaparian, José Oiticica Filho, José Medeiros, Jean Manzon, Nair Benedicto, Stefania Brill, Hildegard Rosenthal, Mario Cravo Neto, Fernando Lemos, Elza Lima, Bob Wolfenson, Cristiano Mascaro, Cássio Vasconcelos, Boris Kossoy, entre outros, a mostra tem como ponto de partida um retrato de Mário de Andrade, 1928, feito por Michelle Rizzo um dos primeiros fotógrafos a atuar em São Paulo. A partir desta imagem são apresentadas cenas da cidade de São Paulo, da vida cotidiana e uma série de retratos de artistas e personalidades como Geraldo de Barros, Pierre Verger, Thomas Farkas, entre outros. 

A seguir texto do Curador da mostra Diógenes Moura:

A exposição nos apresenta o modo de ver de um colecionador, Rubens Fernandes Junior, pesquisador que vem se dedicando ao estudo e ao entendimento dos processos fotográficos pelo menos nas três últimas décadas. A partir da busca incessante desse ato de colecionar e pesquisar, essa trajetória transforma Rubens Fernandes Junior em um personagem-referência para as questões ligadas à imagem principalmente no Brasil. Esse conjunto que agora a Pinacoteca apresenta (com outra pontuação intitulada Fotógrafos Lambe-Lambe no Parque da Luz, 1920/1932, que poderá ser vista no percurso da mostra de longa duração, no segundo andar do museu) foi sendo construído a partir da profunda relação estabelecida entre os artistas e o pesquisador, e das suas intermináveis buscas em espaços públicos e privados, com a intenção de criar uma coleção onde não apenas a fotografia estivesse presente como “objeto de desejo”, mas, sobretudo, como ponto de partida para o encaminhamento de um conhecimento sem fronteiras entre procura, respostas e descobertas.

É esse o aspecto que torna tão provocante esse conjunto de obras e documentos. Entre essas imagens e seus autores há uma história sendo pontuada que passa pela fotografia documental, pelo fotojornalismo, pelos ensaios autorais, pelos retratos e pelos experimentos que indicam não apenas os processos de trabalho e as técnicas assimiladas. Mostram, também, as variadas formas de impressão, a preocupação com o resultado final a partir da escolha de determinado tipo de papel, sua gramatura, os efeitos que a superfície plana ou porosa poderá provocar na exatidão ou no ruído da imagem da forma que o autor gostaria que fosse finalmente apreciada. Então temos uma troca de experiências: o olhar do pesquisador que encontra e protege o olhar do fotógrafo que viu o que os outros, nós que estamos do lado de cá, queremos fixar para tentar entender, digamos assim, a passagem do tempo e seus pequenos segredos, já que cada fotografia traz em sua representação um esquema muito particular de alguma não-coisa que gostaríamos de guardar talvez para sempre.

Rubens Fernandes Junior foi responsável, em 1980 – durante a gestão de Fábio Magalhães –, pela criação do Gabinete Fotográfico na Pinacoteca. Essa experiência aproximou a fotografia da programação do museu com a intenção de “criar um espaço para a discussão fotográfica enquanto manifestação social, cultura e artística”. Nos dois anos seguintes foram realizadas mostras de nomes hoje com trabalhos definitivos para a compreensão da fotografia brasileira. A exposição Processos e Afetos – Fotografias, 1928/2011 traz de volta para o museu, três décadas depois, a espectrografia de um poeta-caminhante que sobretudo na solidão de suas pesquisas, nas andanças pelas cidades, diante dos seus livros e das fotografias que lhe pertencem, protege e expõe aquilo que não deveremos esquecer.




Vamos ??







07 fevereiro 2012

Vamos viver o agora

Sempre a morte de alguém jovem e próximo a nós mexe com nossos parâmetros e com as nossas espectativas e aquela frase: Para morrer basta estar vivo - faz um super sentido.

Não sei como, quando e nem que forma que a bailarina de dança de salão, mais especificamente a Bia Siniciato desencarnou, só sei que convivi com ela mais ou menos um ano no Espaço Nakazone, e que essa notícia mexeu comigo.

A gente espera um velho morrer mas nunca um jovem, e mais ainda um jovem cheio de vida, lindo, ativo, com bom coração...

Ai penso:

Não vale a pena perder o seu tempo com problemas, brigas e ressentimentos.


Com tristeza então... nem pensar


Ainda mais trabalhando altas horas ao invés de brincar com seu filho ou andar na rua e pegar um cinema


Ou simplesmente ver a noite chegar...


Nunca deixar o que deve ser feito para amanhã, deve ser o nosso lema


Não deixar de amar, de perdoar, de alegrar, de ajudar, de fazer o bem e mais ainda...


de viver!


O tempo passa muito rápido, não deixemos a nossa vida fluir como  um flash


Não vale a pena!


Mais vale aproveitar cada segunda da nossa vida com ações boas


e bons pensamentos


Ao invés de reclamar e amaldiçoar


Vamos tirar um tempo para fazer aquilo que gostamos?


Para aquela viagem dos sonhos?


Ou para aquela mudança de cidade, estado ou simplesmente uma reforma na casa?


Um tempo para as pessoas que amamos


Nunca deixe para fazer algo amanhã


Por que a vida passa muito rápido


E não temos certeza de nada


Muito menos se amanhã continuaremos vivos.


Zahira Nader