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14 abril 2011

As melhores escolas do estado de SP

Sairam o resultado do Idesp, e o que é mais interessante, que "as melhores" escolas não estão no centro, e sim em cidades interioranas, pequenas e no "meio do nada".

Muitas vezes me pergunto até onde essas provas e avaliações estão corretas e se a classificação está certa. Mas... na matéria divulgada pelo IG, explica que essas escolas são classificadas como as melhores do Estado de SP, não só porque tiraram as melhores médias e sim porque há:

poucos alunos por sala;
participação dos pais e da família no cotidiano escolar dos filhos;
presença do corpo docente;
envolvimento da comunidade na escola;

Ou seja, não adianta, a educação é efetivada quando todos os fatores são trabalhados em conjunto e quando a família e a comunidade priorizarem os estudos, ensinarem que a verdadeira educação é para vida, trasnmitindo valores, conhecimento, legado e cultura.

Vou apenas copiar uma parte da matéria, mas quem se interessar em ler mais, clique aqui:

Turmas pequenas, corpo docente presente, envolvimento dos pais e da comunidade são fatores que contribuem para bom desempenho


No interior do Estado de São Paulo, entre imensas plantações de cana-de-açúcar, pés de laranja que cobrem o horizonte e estradas vicinais mal conservadas, estão as melhores escolas estaduais. Elas atingiram em 2010 os índices mais altos no Idesp, indicador de qualidade criado pelo governo paulista. Para conhecer as receitas de sucesso e verificar o que dá certo na educação pública, a reportagem do iG visitou cinco escolas que não só tiveram os melhores desempenhos, como ultrapassaram a meta pretendida para 2030 pelo Estado, nota 6 no 9º ano do ensino fundamental e 5 no 3º ano do ensino médio.

Escola é da família

Referência de cultura, lazer e ponto de acesso à internet, as escolas são abraçadas pela comunidade, que utiliza bastante o espaço. Com o projeto “Escola da Família”, os jovens pararam de pular os muros nos fins de semana para usar a quadra, em muitos casos a única da cidade ou do distrito.

O programa do governo estadual, criado em 2003, chegou há pouco às escolas visitadas. A instituição abre as portas para a comunidade nos fins de semana, oferecendo atividades de esporte, cultura, saúde e trabalho, e jovens universitários ganham bolsas de estudo para trabalhar na escola. “Temos 10 ex-alunos trabalhando aqui. É um estimulo para eles continuarem os estudos”, avalia Marlene Eunice Cavalheiro Bueno Verdiani, diretora da João Caetano da Rocha, localizada em um distrito de Itápolis. Lá, o programa começou só neste ano.

(...)

A presença e a participação dos pais são estimuladas nas escolas “campeãs”. É devido a esta relação próxima com as famílias que as faltas e a evasão escolar são problemas menores nas escolas de cidades pequenas. Os educadores vão até a casa dos estudantes se eles faltam mais de um dia. Conversam com os pais, fazem o possível para que os alunos não abandonem os estudos. E como em cidade pequena praticamente todo mundo se conhece, ao avistar um aluno fora da escola no período de aula, os próprios moradores ligam para a escola e avisam a direção. “Aqui todo mundo cuida de todo mundo. O aluno é um ser humano, não um número”, diz Sandra Regina Veronesi Melo, professora de artes da Antonio Sanches Lopes.

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