Desde os primórdios o homem buscou formas de expressão, mesmo antes da fala, manifestavam através de danças, rituais, mímicas e gestos, sons... o mistério da vida. O mágico, o mistérios foram transformados em deuses... e bucou-se formas de registrar os acontecimentos: desenhos nas paredes das cavernas com sangue e semestes.
Por que essa vontade de registrar? Por que a vontade de deixar suas marcas? Por que a vontade de narrar as histórias que faziam parte do cotidiano?
O homem desde sempre fora curioso, instigador - essa força é a que nos move - e dessa forma, durante a nossa evolução, vieram Impérios, imperadores, filósofos... e essas novas civilizações acharam sua forma própria de registro.

Dela surgiram os primeiros experimentos de animação, as primeiras tentaivas de deixar a fotografia viva - se posso assim dizer.
Vieram os thaumatrópio, fenaquistiscopio, zootropo, praxynoscópio, eram diversos cientistas pesquisando e inventando instrumentos para movimentar imagens. Em 1876, Eadweard James Muybridge fez uma experiência, primeiro colocou doze e depois 24 câmaras fotográficas ao longo de um hipódromo e tirou várias fotos da passagem de um cavalo. Ele obteve assim a decomposição do movimento em várias fotografias e através de um zoopraxinoscópio pode recompor o movimento.


Mas foi o grande ilusionista francês, Georges Méliés, que deu o primeiro salto à evolução de tudo isso: ele foi o primeiro da criar um filme de verdade. Posso dizer que foi o pai do cinema. Em seu filme "Le Voyage dans la Lune" (Viagem à Lua), de apenas 14 minutos, criou uma história, teve procupação estética, criou um estúdio de filmagem e produção, e também exibiu às pessoas.

Achei o máximo ver esse filminho, mesmo truncado, complicado de entender... mas foi lindo ver o primeiro filme do mundo (sem esquecer dos experimentos passados produzidos).
E daí... teve muuuuuuuuuuuuuita evolução, que aos poucos irei escrevendo por aqui. Espero que gostaram.