Tá na hora de atualizar esse blog com informações importantes e básicas de design. Nas minhas aulas percebo que a influência do computador é positiva e negativa, porque a maioria dos alunos deixaram de pesquisar e estudar a base do design.
E o que seria isso?
Deixaram de estudar o traço, o desenho, as pesquisas de campo e semântica, a tipografia e até os processos gráficos. Tudo se limita no que o computador pode fazer. E design não é isso e muito menos o processo de criação.
Vou escrever agora e mais alguns dias sobre a Tipografia, que não é a escolha aleatoriamente das "letrinhas" que existem num programa de computador.
O Eduardo Bacigalupo diz:
"É a arte de escolher os tamanhos, o comprimento das linhas e as diferentes espessuras das informações dos textos. Seu critério de legibilidade deve depender, única e exclusivamente, de sua forma e contraforma, da proporção e da fluência rítmica dos seus sinais".
E Wolfgang Weingart (mestre em tipografia, e falerei dele mais pra frente), vai mais longe:
"Tipografia é transformar um espaço vazio, num espaço que não seja mais vazio. Isto é, se você tem uma determinada informação ou um texto manuscrito e precisa dar-lhe um formato impresso com uma mensagem clara que possa ser lida sem problema, isso é tipografia. Mas essa definição tem o defeito de ser muito curta. Tipografia pode ser também algo mais interessante, pode fazer algo ilegível, para que o leitor descubra a resposta. Isso também é possível, e isso também é tipografia".
A anatomia e estrutura dos tipos
fontes:
Arquitetura de Design UNICAMP
O Tipo da Gráfica, Cláudio Ferlauto, ed. Rosari
*Ouvindo L´amoureuse, Carla Bruni
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